Texto Bíblico: Tiago 1:19-20; 26-27
“Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se.” Tg 1:19bA bíblia diversas vezes nos fala sobre ouvir mais e tomar cuidado com o que falamos. Muitas vezes falamos mais do que deveríamos e acabamos nos arrependendo de algo dito muitas vezes na empolgação ou na raiva. “Quanto mais você fala, mais perto está de pecar; se você é sábio, controle a sua língua.” Pv 10:19. Nesse texto vemos que quanto mais falamos mais estamos perto de pecar, e que sábio é aquele que sabe controlar a sua língua e falar quando deve e o que deve.
Uma história fala sobre um garoto que sempre magoava os outros com palavras. Um dia seu pai lhe deu um saco de pregos e disse que a cada coisa ruim que ele dissesse a alguém ele deveria ir numa tábua e pregar um prego. Quando o saco de pregos acabou o pai disse ao garoto que agora a cada palavra boa e de ânimo que ele dissesse a alguém ele fosse lá e retirasse um prego. Quando os pregos acabaram o pai virou para o filho e disse que apesar de ter falado coisas boas a alguém que ele magoou, as marcas ainda estavam ali e não sairiam mais. Quando magoamos alguém, por mais que a pessoa nos perdoe aquilo vai ficar guardado no coração, pois não tem como voltar atrás.
Tiago 1:26-27 diz: “Alguém está pensando que é religioso? Se não souber controlar a língua, a sua religião não vale nada, e ele está enganando a si mesmo. Para Deus, o Pai, a religião pura e verdadeira é esta: ajudar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e não se manchar com as coisas más deste mundo.” Aqueles que dizem ser religiosos e não controlam sua língua, como diz o versículo, não valem nada, pois Deus não olha isso e sim suas ações e testemunhos.
Reflita: Devemos viver sempre ouvindo mais e falando menos, e só quando necessário, para pecarmos menos. E lembrar, também, que sábios são aqueles que são prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, e assim viver cada dia mais perto da vontade de Deus para as nossas vidas.
Texto Bíblico: Salmos 139: 7-12
Jonas pensou que poderia se esconder da face de Deus. Ele tinha uma missão especial, específica, particular. Deus incumbiu-o de pregar aos habitantes de Nínive para que estes se arrependessem das iniquidades que praticavam e conhecessem a sua grande misericórdia.Mas Jonas fugiu. Numa sequência ascendente foi se distanciando da presença de Deus. “Desceu até Jope... (Jn. 1: 3); “...desceu até o porão do navio” (Jn. 1:5) e por fim “ao profundo abismo... “ (Jn. 2: 3; 2: 5).
Por que isto? Qual a razão desta queda vertiginosa na vida de Jonas? A resposta está no comportamento rebelde de Jonas desobedecendo a vontade de Deus. Assim procedendo, ele se esquiva, se opõe à vontade divina, foge da presença de Deus como fizeram Adão e Eva no Gênesis. Jonas cometeu o pecado da desobediência. Torna-se revel, insubmisso. Transforma-se então numa pessoa fria, apática, letárgica, indiferente à dor do mundo.
É vã a tentativa de esquivar-se de Deus. O salmista Davi já declarara a impossibilidade de tal empreendimento. É suficiente para provar este argumento, a leitura do Salmo 139: 7-14:
“Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol (ou profundo abismo) a minha cama, eis que ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar as extremidades do mar. Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá. Se disser: De certo que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim. Nem ainda as trevas me escondem de ti, mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa”.
A semelhança do que ocorre nesta declaração de Davi e a história de Jonas é impressionante. O profeta atestou a veracidade do salmista enquanto encontrava-se no mais profundo abismo, num lugar inimaginável: no ventre do leviatã – um grande monstro marinho. A oração de Jonas no ventre do peixe demonstra a situação desesperadora em que ele se encontrava, mas, finalmente, a sua posição era de humilhação diante de Deus, quebrantamento e reconhecimento do seu pecado. E mais ainda, sua oração reconhece a onipresença de Deus. Jonas naquela triste situação assimilou a total impossibilidade de esconder-se de Deus e no seu arrependimento, confortou-se em saber que Deus é misericordioso e restaurador. Vejam o verso 7 do capítulo 2: “Quando desfalecia em mim a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no templo da tua santidade”. Por fim, o livramento provoca em Jonas um sentimento de gratidão a Deus e uma consequente confiança, uma esperança mesmo que tênue - Deus poderia proporcionar também a restauração física que realmente se concretiza no versículo 10.
Pense: “Eis que os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele pesa todas as suas veredas.” Pv. 5:21. Há alguma dúvida ainda sobre a onisciência e onipresença de Deus?
Reflita: Que possamos estar no centro da vontade de Deus. Oremos para que Ele nos conceda sabedoria e discernimento para reconhecermos a Sua vontade. Sl. 119:27: “Faze-me entender o caminho dos teus preceitos; assim falarei das tuas maravilhas”
“Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos
os que o invocam em verdade. Ele cumprirá o desejo dos
que o temem; ouvirá o seu clamor, e os salvará”. Sl. 145: 18-19
www.igrejadoavivamentocristao.com.br
www.igrejadoavivamentocristao.com.br
Era para ter saído isso na manchete do jornal.
Certa vez, um pastor de uma igreja, em uma cidade pequena, resolveu tomar um banho de mar. Só que ele era bem gordinho e não sabia nadar. Mesmo assim, ele foi se aventurando cada vez mais, até que foi parar em um lugar tão fundo, que começou a afogar. Ele se debatia, emergia e afundava novamente. Todas as vezes que conseguia subir pra respirar, ele pensava em gritar por socorro, mas mesmo afogando, sempre lhe vinha na mente: “Todo mundo na cidade me conhece e sabe que eu sou pastor da igreja. Se eu gritar por socorro, o que eles vão pensar de mim? Eles vão dizer que o pastor estava se afogando!”
Ele não tinha coragem de pedir ajuda, e cada vez estava ficando mais fraco de tanto lutar sozinho para tentar não morrer afogado. Foi quando ele, já sem forças, quase se entregando e afogando, se revoltou contra aquela situação. Assim que conseguiu colocar a cabeça pra fora d’água, ele gritou com todas as forças : “ Eu não vou morrer afogado nãoo!! JESUUSS!!!!!!!!” e berrou:“SOCOOOOOOORRO!!!”. Em questão de segundos, um surfista lhe puxou pra cima da prancha e disse: “Calma rapaz! Está tudo bem!”
Ele nos contou isso em um culto, e disse que, assim como aconteceu com ele, há pessoas que estão quase morrendo na fé, mas por terem um título de pastor, ou de esposa, ou de obreiro, ou de evangelista, ou até mesmo por serem pessoas que um dia serviram a Deus, mas hoje estão afastadas d’Ele, sentem vergonha de pedir ajuda. Elas se preocupam com o que vão pensar e dizer a seu respeito e, enquanto isso, vão afundando cada vez mais.
Hoje esse pastor é um homem de Deus, bem casado e com mais de 20 anos de ministério, abençoando as pessoas e levando-as a terem um encontro com Deus (eu fui uma delas). Mas se ele não tivesse se revoltado e pedido socorro, no dia seguinte sua morte iria virar manchete de jornal.
É melhor ficar vermelho de vergonha por um tempo, do que passar a eternidade com a alma nas garras do diabo.
Pense Nisso !!!
Bispo Ciani